Prolapso Uterino
Prolapso uterino ocorre quando o útero desce pelo canal vaginal. Essa descida, ou prolapso uterino, é reconhecida pela paciente como sensação de peso ou “bola” na vagina.
Existem várias razões para o útero poder descer, tais como: fragilidade tecidual, partos traumáticos, obesidade, constipação intestinal, tosse crônica, atividades esportivas de alto impacto ou
atividades profissionais que exijam esforço físico.
Utero Septado
O útero septado nada mais é do que uma malformação congênita entre várias tantas possíveis. Nesse caso, a paciente apresenta uma trava fibrosa que divide o interior do útero. Essa trava pode ser completa ou parcial.
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Geralmente, a paciente não tem manifestação clínica de sintomas, exceto quando ela deseja engravidar, pois pode ter abortamento de repetição ou dificuldade para gestar.
Sinéquias Uterinas
Sinéquias uterinas são aderências no endométrio (camada interna do útero). Elas se formam em decorrência de algum trauma, como infecções pélvicas, cirurgias uterinas, cesárias ou curetagem pós-abortamento. É como se no processo de cicatrização as paredes do útero se unissem, formando espécies de cicatrizes internas.
Elas podem variar em número, tamanho e extensão. A sua principal complicação é a infertilidade. Isso porque as aderências tornam a superfície endometrial irregular, reduzindo a área para a implantação do embriã, além de bloquear a “caminhada” dos espermatozoides para a fecundação.
Além de dificuldade para engravidar e abortos repetidos, também são sintomas associados às sinéquias: redução do fluxo menstrual (hipomenorreia) ou ausência de menstruação (amenorreia).
Câncer do Colo do Útero
Esse tipo de Câncer, localizado na região do cólo do útero e do miométrio, é causado principalmente pela infecção crônica genital desenvolvida pelo HPV (papilomavírus humano). Como esse tipo de câncer não apresenta sintomas, o papanicolau permite o diagnóstico da infecção antes do desenvolvimento da doença.
Essas doenças na maioria dos casos são tratadas de forma cirúrgica.
O Câncer do Colo do Útero deve ser tratado cirurgicamente e, dependendo do estágio, com medicamentos oncológicos.
Já no Tratamento do Útero Septado é feito uma cirurgia via videohisteroscopia. O procedimento é realizado no orifício do útero, acessado pelo canal vaginal da mulher, onde o septo é cortado.
O Prolapso Uterino, em casos leves, recomenda- se fisioterapia para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Nos casos mais acentuados, que temos em geral a descida do útero acompanhada de descida de bexiga e descida do reto com sintomatologia variável, apenas podem ser corrigidos através de procedimento cirúrgico.
Para as Sinéquias Uterinas, com grau avançado de comprometimento de tecidos, o tratamento é feito por videohisteroscopia cirúrgica, uma intervenção minimamente invasiva, realizada em ambiente hospitalar e com aplicação de anestesia. Esse procedimento gera mais conforto e rápida recuperação para as pacientes.
Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva:
Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615
DIRETORA TÉCNICA RESPONSAVEL
Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 – RQE 8614 / 8615
