Adenomiose uterina: o que é e os tratamentos

Adenomiose: o que é e tratamentos

Uma em cada dez mulheres em idade fértil sofrem de adenomiose, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Tal como a endometriose, esta doença ginecológica está relacionada ao crescimento anormal do endométrio, tecido que reveste o útero e é expelido quando menstruamos.

“Endometriose e adenomiose são patologias semelhantes”, explica a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope. “Enquanto na primeira o tecido endometrial cresce para fora da cavidade uterina, na adenomiose ele se incrusta dentro do miométrio, musculatura interna do útero”, completa.

Embora a adenomiose seja assintomática em alguns casos, ela está frequentemente associada a cólicas e fluxo menstrual intensos, além de dor durante a relação sexual e útero aumentado. As causas que provocam a doença ainda não foram totalmente esclarecidas, mas menstruação precoce, traumas obstétricos e obesidade são considerados fatores de risco. Sua ocorrência é mais frequente em mulheres em idade fértil, com maior incidência nas que têm mais de 40 anos.

Diagnóstico e tratamento

A doença, cujos sintomas às vezes se confundem com os de outras patologias, pode ser detectada por ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética da pelve, que permitem visualizar a musculatura uterina. O desconforto provocado pelas fortes cólicas costuma ser amenizado com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos mais severos, usamos medicamentos que induzem à uma menopausa temporária pelo bloqueio da produção do estrógeno (principal hormônio feminino), e também pode ser recomendado tratamento hormonal, como uso de anticoncepcional contínuo ou DIU com progesterona.

Segundo a Dra. Ivani, o único tratamento definitivo para a adenomiose é a videohisterectomia. “No entanto, a retirada cirúrgica do útero só é indicada para mulheres na menopausa ou que já tiveram filhos”, afirma. Em caso de indicação de histerectomia, a técnica realizada por videolaparoscopia é menos invasiva. O procedimento, através de pequenos cortes de 5 a 10 mm no abdômen, provoca menos sangramento que as cirurgias tradicionais, o que reduz o tempo de cicatrização e o risco de infecção. Além disso, são seus benefícios a redução da dor no pós-operatório, recuperação mais rápida e menor tempo de internação.

A Scope Ginecologia Mini Invasiva cuida da saúde integral da mulher em todas as fases da vida. 

Através de técnicas mini invasivas, tratamos doenças como: Endometriose, Pólipos, Miomas, Cistos Ovarianos e muito mais.

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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva:

Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615

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