O que é?
Tumor benigno originado das células do endométrio e estroma. Projetam-se para dentro da cavidade uterina, podendo ter poucos milímetros ou crescer até preencher toda cavidade endometrial.
Aparece preferencialmente em mulheres entre 40-50 anos, mas pode aparecer em qualquer época da vida da mulher. Sua prevalência na população geral é de 10-20%.
Como acontece?
As causas são desconhecidas, e como fatores de risco podemos mencionar uso de estrógenos sem adição de progesterona e uso do tamoxifen (medicamento usado para tratamento do Câncer de Mama).
Características:
- Maioria assintomáticos (achado de ultrassonografia)
- Sangramento anormal (intermenstrual, menstruação volumosa, prolongada ou dolorosa)
- Sangramento pós menopausa
- Exteriorização de pólipos pedculados para a vagina.
- Infertilidade associada.
É importante fazer o diagnóstico, pois podemos confundir pólipos com câncer de endométrio, miomas submucosos, restos ovulares, DIU perdido.
O que fazer?
O primeiro exame a ser solicitado sempre que suspeitarmos de pólipo é a ultrassonografia transvaginal.
Mas o exame que dá o diagnóstico de certeza é a videohisteroscopia diagnóstica. Consiste de endoscopia uterina realizada em consultório, sem a necessidade de internação ou anestesia.Os endoscópios atuais (histeroscópios) são extremamente delicados e nos permitem vizualização direta da cavidade uterina, bem com a coleta de material (biópsia) quando necessário.
Como Tratar?
O tratamento de escolha no momento atual é a retirada do pólipo por videohisteroscopia cirúrgica.
O procedimento é realizado com anestesia de curta duração com apenas algumas horas de internação, baixa incidência de complicações e rápido retorno às atividades.
Apesar dos pólipos possuírem baixo potencial de malignidade (0,5 -1,0 %), não se supõem sua não retirada uma vez que a videohisteroscopia cirúrgica é cirurgia mini invasiva, segura e efetiva.