Pólipo: causas, sintomas e tratamentos

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Pólipo: sintomas, causas e tratamentos

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O pólipo caracteriza-se por ser um crescimento anormal do epitélio de revestimento interno do útero. Ou seja, é um tumor geralmente benigno originado das células do endométrio, podendo ter poucos milímetros ou crescer até preencher toda a cavidade endometrial.

Os pólipos crescem a partir do tecido de revestimento de órgãos como: útero, bexiga, intestino, entre outros. No útero podem ser localizados no canal uterino (pólipo endocervical) e na cavidade uterina (pólipo endometrial).

Podem surgir na idade reprodutiva ou na pós menopausa, mas a maior prevalência ocorre em mulheres de 40 a 50 anos.

Os pólipos podem ser achados no exame de ultrassom de rotina e serem assintomáticos. Em outros casos produzem aumento do fluxo menstrual, sangramento anormal fora da menstruação e cólicas. Podem também ser causa de infertilidade. Atingem de 10% a 20% das mulheres, sendo que 1% dos pólipos podem ser malignos.

Causas do Pólipo

As causas dos pólipos ainda são desconhecidas, mas podemos citar como fatores de risco:

  • Obesidade;
  • Hipertensão;
  • Idade;
  • Tamanho do pólipo;
  • Uso de tamoxifen (medicamento usado para o tratamento do câncer de mama);
  • Terapia de reposição hormonal (TRH).

Sintomas

Os pólipos podem causar determinados sintomas, como:

  • Sangramento anormal (intermenstrual, menstruação volumosa, prolongada ou dolorosa);
  • Sangramento pós-menopausa;
  • Exteriorização de pólipos pediculados para a vagina;
  • Infertilidade associada

Mas atenção! A maioria das pacientes são assintomáticas e só descobrem que possuem a doença após exames ginecológicos de rotina.

Diagnóstico do Pólipo

Para diagnósticar o Pólipo, primeiramente é necessária uma anamnese com seu ginecologista de confiança. Geralmente o primeiro exame de imagem solicitado pelo médico é a ultrassonografia transvaginal.  A melhor época para a realização desse exame é na fase pós menstrual, pois o endométrio está fino e diminuem as chances de erro no diagnóstico.

Por fim, o exame que confirma a presença e localização correta do pólipo é a videohisteroscopia diagnóstica que consiste em uma endoscopia uterina realizada em consultório, sem a necessidade de internação ou anestesia. Os histeroscópios (endoscópios atuais) são extremamente delicados, possuem uma microcâmera na ponta e permitem a visualização direta da cavidade uterina além da coleta de material (biopsia), quando necessário.

Infertilidade e o Pólipo

Não existe completamente uma explicação quando falamos de pólipos e infertilidade. Uma das hipóteses é mecânica, ou seja, os pólipos atrapalham o movimento dos espermatozoides, bloqueando o canal cervical ou o acesso às tubas, ou ainda pelo processo inflamatório local que pode impedir a nidação. Pacientes inférteis e com endometriose tem maior incidência de pólipos endometriais.

Tratamento

O principal tratamento dos pólipos é a retirada destes pela videohisteroscopia cirúrgica. O procedimento é seguro, com baixo índice de complicações e alta efetividade. A cirurgia é realizada com anestesia de curta duração, conta com apenas algumas horas de internação e proporciona rápido retorno as atividades diárias.

Esse método mini invasivo permite a total ressecção do pólipo. Além disso, a videohisteroscopia aumenta as chances de gravidez em pacientes submetidas a fertilização assistida.

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