Quem já passou por uma gravidez ectópica sabe quão difícil é lidar com a situação. Além do abalo emocional com a notícia de que a gestação não seguirá adiante, há ainda um agravante: o risco à saúde e até à vida da mulher. Isso porque, neste tipo de gravidez, o óvulo fertilizado está alojado fora do útero, geralmente em uma das tubas uterinas, onde o feto não tem condições de se desenvolver.
Segundo a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope, as complicações acontecem porque o feto em crescimento fora da cavidade uterina pode prejudicar diversas estruturas internas e provocar hemorragia. “Se houver ruptura da trompa e sangramento vaginal intenso, a paciente deve ser submetida a uma cirurgia de urgência”, explica. Dependendo da extensão do dano, pode ser necessário realizar a remoção da trompa.
Videolaparoscopia é o tratamento preferencial para Gravidez Ectópica
A detecção precoce da gravidez tubária é a melhor forma de prevenir complicações, pois possibilita um tratamento mais conservador e com menos chance de prejuízo à fertilidade da paciente. Sangramento vaginal, tontura e dor abdominal são sintomas que podem indicar uma gestação fora do útero, principalmente quando associados a fatores de risco como idade avançada, tabagismo, infecções pélvicas e gravidez ectópica anterior. O diagnóstico é feito por meio de ultrassom transvaginal e de exames de sangue para medição dos níveis hormonais.
Quando a gravidez ectópica é diagnosticada antes da ruptura tubária, o tratamento por videolaparoscopia é o procedimento preferencial. “A cirurgia minimamente invasiva permite remover tecidos com precisão e sem causar danos às estruturas reprodutivas”, afirma a Dra. Ivani.
Sob anestesia, o instrumento óptico com uma fonte de luz acoplada é inserido através de uma pequena incisão no abdome da paciente. Por prever corte pequeno, o procedimento provoca menos sangramento que uma cirurgia tradicional aberta, reduzindo o tempo de cicatrização e o risco de infecção. Além disso, tem como vantagens menos dor no pós-operatório, recuperação mais rápida e tempo reduzido de internação.
Em caso de suspeita de gravidez ectópica, procure imediatamente seu ginecologista. Quanto antes o tratamento for feito, menores serão as eventuais complicações e maiores as chances de uma futura gravidez bem-sucedida.
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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva: Médica Ginecologista – Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615
