Com formato de pera, o útero é um órgão móvel sustentado por ligamentos. Na maioria das mulheres, ele está posicionado em direção à região frontal da cavidade pélvica, sobre a bexiga. Em alguns casos, porém, se posiciona para trás, na direção da coluna vertebral. Esta variação anatômica, que tem ocorrência em 15% a 25% das mulheres, é chamada de útero retrovertido.
Em geral, a inversão uterina é assintomática e costuma acompanhar a mulher desde seu nascimento. Normalmente não gera problemas à saúde e também não a impede de engravidar. No entanto, também pode ser causada por processos inflamatórios decorrentes da presença de miomas, endometriose ou infecções pélvicas. “Nestes casos, há necessidade de tratamento orientado às doenças”, afirma a Dra. Ivani Pires de Andrade Khedi, ginecologista da Scope.
Os sintomas, quando existentes, estão associados às patologias, sendo os mais frequentes: dor ao urinar e evacuar, cólicas menstruais fortes e dor durante a relação sexual. Se houver endometriose envolvida, as complicações podem levar à infertilidade e dificuldade para engravidar.
O diagnóstico do útero retrovertido é realizado durante exame ginecológico de rotina. É o ginecologista que irá definir a necessidade de tratamento, de acordo com a patologia. Em caso de endometriose, a videolaparoscopia pode ser indicada para o tratamento das lesões. “Por meio do procedimento é possível detectar a doença e ao mesmo tempo remover e cauterizar os focos endometriais”, explica a Dra. Ivani.
A videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva. Como não requer grandes cortes como na cirurgia tradicional, provoca menos sangramento – o que reduz o tempo de cicatrização e o risco de infecção. Além disso, está associada a menos dor no pós-operatório, sendo a recuperação mais rápida.
A Scope atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Entre em contato e agende a sua consulta: (11) 3849-1818 ou visite nosso site.