Depois dos 40 ou 45 anos, muitas mulheres se queixam da dificuldade de manter o peso – e outras chegam mesmo a engordar. Estudo do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) indica que 68% das mulheres chegam à menopausa com sobrepeso ou obesidade. Mas, afinal, por que isso acontece? Por que se torna mais difícil evitar as gordurinhas indesejadas que afetam nossa autoestima e aumentam o risco de doenças cardiovasculares?
Nessa fase da vida da mulher, o ganho de peso costuma estar associado ao climatério, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. Do climatério até a menopausa (última menstruação), a produção do hormônio estrogênio nos ovários vai diminuindo e uma série de mudanças acontece no organismo feminino. Com maior ou menor intensidade, surgem sintomas como ondas de calor repentinas, ressecamento vaginal, diminuição da libido e alterações de humor.
“Além disso, a redução dos níveis de estrogênio torna o metabolismo mais lento e, consequentemente, pode gerar ganho de peso e acúmulo de gordura na região abdominal”, diz a ginecologista Ana Maria Gagliardi, da Scope. O padrão de acúmulo de gordura no corpo se altera da região dos quadris para a barriga e cintura, ficando mais parecido com o dos homens.
O ganho de peso no climatério tem como consequências o aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, dos índices de hipertensão arterial, infartos e acidente vascular cerebral (AVC). Manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos com regularidade, especialmente os aeróbicos, é fundamental para evitar sobrepeso e obesidade nessa etapa da vida da mulher.
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