Noites mal dormidas resultam em cansaço, indisposição e mal humor. A insônia afeta mais as mulheres que os homens, mas é com a chegada da menopausa que a incidência do distúrbio se acentua entre elas, atingindo quase metade da população feminina. A razão: desequilíbrio hormonal.
Segundo a Dra. Ana Maria Morato Gagliardi, o estrógeno é o hormônio feminino que, entre outras funções, contribui para a regulação do sono. “Quando ele deixa de ser produzido pelos ovários após a menopausa, notamos um aumento da tendência à insônia”, afirma. Questões de fundo emocional e ansiedade, assim como as famosas ondas de calor e suor repentinas, características da menopausa, também fazem a mulher despertar durante a madrugada, prejudicando o sono e a qualidade de vida.
Como combater a insônia
Se você está enfrentando dificuldade para dormir, não deixe de consultar seu ginecologista. A insônia e outros sintomas da menopausa podem ser amenizados com terapias de reposição hormonal e outros tratamentos, que serão indicados pelo especialista de acordo com o caso. E jamais se automedique, pois alguns medicamentos podem causar dependência ou provocar efeitos colaterais indesejados.
Manter um estilo de vida saudável, que inclua a prática de exercícios físicos, também ajuda a melhorar a qualidade do sono. Além disso, vale incorporar alguns hábitos na hora de deitar, como:
– Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto e mate.
– Jantar mais cedo e dar preferência a pratos leves e de fácil digestão.
– Evitar exercícios físicos intensos.
– Manter o quarto livre de luz, sem televisão, computador ou celular. A baixa luminosidade auxilia o cérebro a produzir melatonina, o hormônio do sono.
– Praticar atividades de relaxamento, como meditação ou yoga.
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