Você está lendo sobre DIP e DST, sintomas e tratamentos.
Fazer sexo sem proteção é ficar sujeita ao risco de contrair DSTs. A Aids, por não ter cura, é mais amplamente falada, mas há outras infecções sexualmente transmissíveis graves que são evitadas com o uso do preservativo. É o caso da doença inflamatória pélvica (DIP), infecção bacteriana que pode atingir útero, ovários e trompas, comprometendo o aparelho reprodutor feminino e, consequentemente, a fertilidade.
A infecção acontece via relação sexual desprotegida, por meio da transmissão de bactérias causadoras da clamídia e da gonorreia. “A infecção começa na vagina e, se não tratada, avança para órgãos sexuais internos”, explica a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope. “Em casos graves, esse processo gera complicações, como obstrução das trompas e gravidez tubária”, completa.
Sintomas e tratamentos DIP
Dor abdominal e ao urinar, febre, corrimento vaginal com odor e sangramento fora do período menstrual são os sintomas mais comuns da doença inflamatória pélvica. No entanto, nem todas as pacientes apresentam os sinais clássicos. Por isso, é importante prestar muita atenção a qualquer alteração no corpo e, sobretudo, consultar regularmente o ginecologista.
O diagnóstico da DIP é realizado por exames de sangue e ultrassonografia pélvica transvaginal. Por se tratar de uma infecção bacteriana, o tratamento é feito com antibiótico oral em alguns casos à internação hospitalar para administração da medicação por via venosa. Durante o tratamento, a paciente deve se abster de relação sexual, sendo também indicada a retirada do DIU, caso houver. Em quadros de abscesso tubário, a cirurgia para retirada do órgão comprometido pode ser necessária.
Para evitar a recontaminação, é imprescindível que o parceiro também receba o tratamento adequado. Vale lembrar que a doença inflamatória pélvica é uma DST, e que o uso do preservativo nas relações sexuais é a principal forma de se prevenir contra a bactéria causadora da infecção.
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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva: Médica Ginecologista – Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615
