Já ouviu falar em teratoma de ovário? Sabia que, mesmo benigno na grande maioria dos casos, ele pode aumentar de tamanho, afetar estruturas, causar dor e até prejudicar a função reprodutiva?
Também chamado de cisto dermoide, esse tumor é mais frequente em mulheres jovens. Dependendo do tamanho, provoca dor e aumento do volume abdominal, mas pode ser também assintomático. “Felizmente, é detectado na ultrassonografia, sendo comum sua descoberta ocorrer em exames ginecológicos de rotina”, afirma a Dra. Ana Maria Morato Gagliardi, ginecologista da Scope.
Os teratomas originam-se a partir de células germinativas, isto é, células responsáveis pela reprodução e que dão origem a diversos tecidos. Por esse motivo, podem conter tecidos como cartilagem, pelos e até dentes. Apesar da composição estranha, raramente são malignos. A principal preocupação é que podem crescer e gerar complicações, afetando estruturas ou acarretando torção ovariana.
Dependendo do tipo e do tamanho do teratoma, assim como da idade da paciente, o tratamento é a sua remoção cirúrgica, preferencialmente por videolaparoscopia. Por meio desta técnica, o cirurgião realiza a operação através de pequenas incisões no abdômen e no umbigo, visualizando a área com auxílio de um endoscópio, instrumento dotado de microcâmera e fonte de luz. Desta forma, é possível retirar o tumor com bastante precisão visando a preservação do ovário. Além de provocar menos sangramento, o procedimento minimamente invasivo permite uma recuperação mais rápida da paciente e um menor período de internação.
Teratomas não têm uma causa específica. Por isso, consultas periódicas ao ginecologista e a realização de exames preventivos são essenciais para evitar complicações e manter a saúde em dia.
A Scope atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de técnicas modernas e minimamente invasivas. Entre em contato e agende a sua consulta online ou pelo telefone (11) 3849-1818.
