Quando se fala em cirurgia, logo pensamos nos riscos da operação e no longo período de internação. Os procedimentos minimamente invasivos, no entanto, têm ajudado a mudar essa percepção na medida em que se tornam rotineiros e se mostram comprovadamente seguros e eficientes no tratamento e diagnóstico de doenças em diversas especialidades médicas.
Diferentemente da intervenção tradicional ou aberta, que exige cortes maiores e deixa expostos órgãos internos e tecidos, a cirurgia minimamente invasiva é realizada através de orifícios naturais do corpo ou de pequenas incisões na pele. Utilizando instrumentos cirúrgicos minúsculos e técnicas avançadas de imagem, estes procedimentos com incisões limitadas provocam menos sangramento, o que reduz o tempo de cicatrização e o risco de infecção. Além disso, têm como benefícios ao paciente a redução da dor no pós-operatório, a recuperação mais rápida e o menor período de internação.
A videolaparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva. Seu uso está consolidado para o diagnóstico e tratamento de uma série de disfunções, como endometriose, remoção de tumores e cistos de ovário, dor pélvica. A indicação varia caso a caso – e, como toda especialidade médica, é fundamental que seja realizada por profissionais experientes e com treinamento adequado.
Para o futuro, a tendência é maior precisão e menores cortes. Graças ao avanço da tecnologia na medicina, a cirurgia robótica é entendida como uma evolução da técnica minimamente invasiva, pois oferece visão tridimensional e movimentos altamente precisos ao cirurgião responsável por operar o console. Apesar de ainda ser um procedimento caro, o equipamento robótico deverá se tornar mais acessível nos próximos anos e seu uso poderá abranger uma variedade maior e mais complexa de patologias.
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