A queda na cobertura vacinal e os riscos à saúde pública

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Você já imaginou como era o mundo sem vacina? Sabia que entre 50 e 100 milhões de pessoas morreram em decorrência da gripe espanhola um século atrás? Graças aos avanços da medicina e à vacinação em massa, diversas doenças contagiosas foram controladas ou erradicadas nas últimas décadas. Isso evitou a morte de crianças e adultos em todo o mundo.

Apesar das conquistas das vacinas em prol da saúde, o Brasil apresentou o menor índice de vacinação infantil em 16 anos, deixando em alerta governo, médicos e profissionais da saúde. Em 2017, a tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora, foi aplicada em pouco mais de 70% do público-alvo. Ficando abaixo da meta de 95% do Ministério da Saúde.

Na medida em que uma parcela da população deixa de ser vacinada, formam-se grupos de pessoas suscetíveis que, se contaminadas, podem infectar outras pessoas. “Isso afeta não apenas quem deixou de se vacinar. Mas também aqueles que não puderam ser imunizados, como crianças que ainda não tomaram todas as doses necessárias”, explica a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope.

A queda da adesão às vacinas está em parte ligada à baixa percepção do risco. Quem desconhece as graves consequências da paralisia infantil. Por exemplo, tem a falsa percepção de que a vacina contra a poliomielite é dispensável. Além disso, em todo o mundo, notícias falsas disseminadas na internet e nas redes sociais têm colocado em dúvida a eficácia e segurança das vacinas, fazendo crescer o movimento antivacina. “É importante que os pais não deixem de imunizar os filhos por conta de notícias infundadas, que não têm comprovação científica”, alerta a Dra. Ivani.

O que ocorre quando há queda na cobertura vacinal?

Entre as consequências do baixo índice de imunização populacional estão o risco de retorno de doenças já erradicadas, como o sarampo. Atualmente, o Brasil enfrenta surtos da doença em Roraima e no Amazonas, com mais de mil casos confirmados. Para evitar que o vírus se propague, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo se estenderá até o dia 31 de agosto e tem como objetivo imunizar 11,2 milhões de crianças em todo o país.

O sarampo é uma doença infecciosa transmitida pela fala, tosse e espirro. Seus principais sintomas são febre alta e manchas vermelhas, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas, e se espalham pelo corpo. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção. Por isso, fique atenta ao Calendário Nacional de Vacinação, saiba quais são as vacinas recomendadas para cada fase da vida e proteja a si e à sua família.

Se você vai viajar para o exterior, a dica é verificar com antecedência se sua carteira de vacinação está em dia. Há países endêmicos ou com surtos de doenças, e outros que exigem dos brasileiros a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) para comprovação da vacina de febre amarela. Para explorar novos lugares e culturas com tranquilidade, confira no site da Anvisa a lista de países que exigem esse documento e busque orientação em centros de apoio à saúde do viajante, como o Emílio Ribas, em São Paulo.

A SCOPE Ginecologia é especialista em cuidar da saúde integral da mulher há mais de 30 anos. Para mais informações, fale conosco via whatsapp: 11.99228.5875 ou pelo telefone: 11.3849.1818.

Se você tiver dúvidas em relação a esse tema, deixe um comentário que iremos responder o mesmo no Instagram da SCOPE @scopegineco .

Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva: Médica Ginecologista – Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615

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