Cisto ovariano roto: complicação pode exigir cirurgia de emergência

Cisto ovariano Roto

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Cistos de ovário funcionais são frequentes nas mulheres em idade reprodutiva e não costumam causar grandes preocupações. Na maior parte, eles contêm líquido em seu interior e desaparecem espontaneamente, sendo reabsorvidos de forma fisiológica pelo organismo. No entanto, há casos em que podem crescer e, no momento da ovulação, romper – causando dor abdominal intensa e sangramento interno (hemorragia).

A ruptura de um cisto ovariano é uma complicação ginecológica e a recomendação é que, diante de sintomas como dor pélvica súbita e forte, náuseas, vômito e fraqueza, a paciente busque atendimento médico o mais rápido possível.

O diagnóstico deve ser realizado com base no histórico da paciente, exame físico e exames de imagem como a ultrassonografia. “Cistos como o hemorrágico roto podem provocar perda acentuada de sangue e queda da pressão arterial, além de dor abdominal aguda e intensa”, explica a Dra. Ana Maria Morato Gagliardi, ginecologista da Scope. Nestas situações graves de hemorragia a paciente deve ser submetida a uma cirurgia de emergência por videolaparoscopia.

Tratamento e prevenção do Cisto Ovariano Roto

Quando as rupturas de cistos ovarianos (funcionais, de “ovulação rota”) causam apenas dor pélvica e evoluem sem maiores complicações, o tratamento consiste em administração de analgésicos. Nos casos em que há hemorragia e risco de infecção, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para controle do sangramento e retirada do cisto.

Atualmente, o método preferencial para o tratamento cirúrgico é a videolaparoscopia. Por se tratar de um procedimento minimamente invasivo, o cirurgião faz apenas pequenos cortes no abdômen da paciente sob anestesia. Por meio dessas pequenas incisões, introduz uma microcâmera e instrumentos cirúrgicos com os quais pode visualizar e remover coágulos, fluídos sanguíneos e o cisto rompido. Comparado à cirurgia convencional aberta, o pós-operatório é mais rápido e o período de internação, mais curto.

Segundo a Dra. Ana Maria, embora os rompimentos sejam espontâneos, fatores como esforço físico e atividade sexual podem contribuir para que aconteçam. Para evitar este tipo de ocorrência, é importante consultar regularmente o ginecologista. “Exames preventivos de rotina permitem detectar a presença de cistos ovarianos e identificar o tipo”, afirma. A partir do diagnóstico e da avaliação clínica criteriosa, o médico irá conduzir o tratamento específico ou o acompanhamento para cada caso, prevenindo eventuais complicações.

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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva: Médica Ginecologista – Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615

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