Endometriose: como a doença é diagnosticada?

Endometriose: como a doença é diagnosticada?

A endometriose é uma doença crônica que pode comprometer a qualidade de vida das
mulheres. Porém, o diagnóstico e controle em estágio inicial abreviam o sofrimento e
impedem a progressão da doença – que, se não tratada, pode provocar infertilidade e
até afetar o funcionamento de órgãos como bexiga e intestino.

O ponto de partida para o diagnóstico é a avaliação da paciente, com atenção para o
histórico e fatores de risco. Diante do relato de cólicas intensas e progressivas, dor na
relação sexual e dificuldade para engravidar, o ginecologista liga o sinal de alerta e, por
meio de exames físicos, verifica a presença de alterações anatômicas e lesões causadas
pela doença.

Em seguida são solicitados exames de imagem especializados, como ultrassonografia
transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética e outros. “Os exames de
imagem ajudam a confirmar a suspeita e, em muitos casos, são suficientes para o início
da terapia medicamentosa e acompanhamento evolutivo, sempre feitos de modo
individualizado”, afirma a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope.

Segundo ela, os achados dos exames também contribuem para fundamentar uma
decisão pelo tratamento cirúrgico, que leva em conta a localização e o grau de
desenvolvimento da doença, a idade da paciente e seu desejo reprodutivo.

Há casos, contudo, em que a investigação da endometriose deve ser ainda mais
aprofundada, sendo indicada a videolaparoscopia com biópsia. “O procedimento
permite diagnosticar e estadiar o grau da endometriose e, na mesma abordagem,
tratar cirurgicamente as lesões existentes”, explica a Dra. Ivani.

A videolaparoscopia é uma técnica minimamente invasiva realizada em ambiente
hospitalar. Por meio de pequenas incisões no abdômen da paciente são inseridas
delicadas pinças e uma ótica conectada a uma microcâmera. Com estes instrumentos, o cirurgião especialista em técnica minimamente invasiva poderá inspecionar as áreas
afetadas e remover os focos da doença, sem a abertura da parede abdominal. A
indicação do procedimento depende de criteriosa avaliação médica.

Em caso de cólicas intensas, dificuldade para engravidar e dor na relação sexual,
consulte uma clínica especializada, como a Scope. A avaliação clínica feita por nossos
especialistas é o primeiro passo para a detecção da endometriose em estágio inicial.
Quanto antes a doença for diagnosticada, melhores serão os resultados do
tratamento, assim como, a qualidade de vida da paciente.

A Scope atua no diagnóstico e tratamento de patologias ginecológicas através de
técnicas modernas e minimamente invasivas. Entre em contato e agende a sua
consulta online ou pelo telefone (11) 3849-1818.

Share This Post

Leia também:

Mamografia mito ou verdade, conheça os principais mitos e verdades
Miomas

Mamografia: Mito ou Verdade? Descubra o que é Fato na Prevenção do Câncer de Mama

Mamografia mito ou verdade? A mamografia é o principal exame para detectar precocemente o câncer de mama, mas ainda existem muitos mitos que geram medo e afastam mulheres da prevenção. Neste conteúdo, você vai entender o que realmente é verdade sobre o exame, desde possíveis desconfortos até sua indicação mesmo para quem não tem histórico familiar. A SCOPE Ginecologia reforça a importância do diagnóstico precoce e oferece acesso facilitado a exames por meio do programa Acesso Gineco, com atendimento humanizado e condições acessíveis.

Miomas

Miomas e Infertilidade Feminina: entenda a relação

Miomas são tumores benignos que podem impactar a fertilidade feminina. Neste artigo, você vai entender como eles interferem na gestação, quais tipos são mais associados à infertilidade e quais exames ajudam no diagnóstico. Conheça também os tratamentos minimamente invasivos oferecidos pela Scope Ginecologia, com foco na preservação do útero e aumento das chances de gravidez.

Pólipos

Você sabia que pólipos podem causar sangramento anormal? Saiba como tratar

Os pólipos endometriais são alterações no revestimento do útero que podem causar sangramento uterino anormal, cólicas fora do período menstrual e até dificuldade para engravidar. O diagnóstico pode ser feito com exames como a ultrassonografia transvaginal e a videohisteroscopia diagnóstica. O tratamento mais indicado é a remoção cirúrgica por videohisteroscopia, um método minimamente invasivo, seguro e com rápida recuperação.