Ovulação é a etapa do ciclo menstrual em que o óvulo, pronto para ser fecundado, é liberado pelo ovário e se desloca para as trompas. O processo de liberação se repete mensalmente a partir da puberdade, deixando de ocorrer apenas durante a gravidez e com a chegada da menopausa, que marca o fim da fase reprodutiva da mulher.
“Conforme a ovulação se aproxima, o corpo aumenta a produção de estrogênio e de hormônio luteinizante (LH), que causa o amadurecimento do folículo e a liberação do óvulo maduro”, explica a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope. É nesta fase que o óvulo poderá ser fecundando pelo espermatozoide em caso de relação sexual desprotegida. Se não for fecundado, o óvulo e o revestimento do útero (endométrio) são expelidos na forma de menstruação, dando início a um novo ciclo.
Sinais da ovulação
O corpo dá sinais de que a mulher está ovulando. Embora nem todas percebam, a temperatura corporal sobe, a libido aumenta e a consistência da secreção vaginal se altera, ficando mais clara e fina, como a clara do ovo. Algumas mulheres sentem uma pontada na região pélvica, do lado do ovário onde o folículo que envolve o óvulo se rompeu.
Em geral, a ovulação acontece na metade do ciclo menstrual, isto é, perto do 14º dia de um ciclo regular de 28 dias. A data não é exata, e pode variar principalmente em ciclos irregulares. O período fértil é o intervalo de 6 dias em que há mais chance de engravidar, e compreende os dias anteriores e posteriores à data prevista da ovulação. Vale lembrar que embora o óvulo permaneça na tuba uterina por cerca de 24 horas, os espermatozoides podem ficar ativos no trato genital feminino por mais tempo.
É importante anotar o início dos ciclos (primeiro dia de menstruação) e identificar o período fértil, principalmente se você está planejando engravidar ou se quer evitar a gravidez. E lembre-se: ciclos muito longos ou muito curtos podem indicar problemas como Síndrome do Ovário Policístico (SOP), enquanto cólica intensa e progressiva é sintoma de endometriose. Em caso de dificuldade para engravidar, alterações no ciclo menstrual ou dor na relação sexual, consulte seu ginecologista.
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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva: Médica Ginecologista – Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615
