Reposição hormonal na menopausa: o que você precisa saber

Ondas de calor, insônia, variação de humor, ressecamento vaginal, ganho de peso e diminuição da libido são sintomas clássicos entre as mulheres que se aproximam da menopausa. Para driblar todo esse desconforto, o tratamento de reposição hormonal pode ser uma opção válida, desde que administrado de modo criterioso e individualizado. Saiba mais.

O que é reposição hormonal

Reposição hormonal é o tratamento com hormônios sintetizados em laboratório para repor aqueles que deixam de ser produzidos naturalmente pelos ovários quando paramos de menstruar, por volta dos 45 ou 50 anos de idade. “Sua função é corrigir o desequilíbrio hormonal, causa do desconforto associado à menopausa”, diz a Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi, ginecologista da Scope. Entre os benefícios estão a redução dos fogachos, além da melhora da lubrificação vaginal e da captação de cálcio pelo tecido ósseo.

Como é feita a prescrição

A necessidade ou não de tratamento depende do tipo e intensidade dos sintomas. “A menopausa é um processo natural e nem sempre precisa ser tratada”, lembra a Dra. Ivani. A prescrição de reposição requer uma avaliação médica criteriosa, que definirá a melhor via de administração bem como a duração do tratamento. Uma vez iniciada a terapia, a paciente deve retornar ao médico para ajuste das doses dos hormônios. O monitoramento deve ser frequente, com reavaliações semestrais.

Quais as contraindicações

As principais dúvidas sobre reposição hormonal dizem respeito à segurança do tratamento. De fato, o uso de hormônios tem efeitos colaterais e contraindicações. Para mulheres com histórico de câncer de mama ou uterino, infarto, problemas vasculares ou doenças no fígado, a terapia hormonal é contraindicada. Pacientes obesas, tabagistas, com histórico de cisto de ovário e miomas requerem maiores precauções – e daí a importância do tratamento individualizado.

Benefícios estéticos

Além do alívio dos sintomas da menopausa, muitas mulheres relatam benefícios estéticos como aumento da massa muscular, melhora do tônus da pele e processo de emagrecimento acelerado. No entanto, por causa dos riscos de efeitos colaterais adversos, a terapia hormonal como recurso antienvelhecimento é proibida pelo Conselho Federal de Medicina.

Para mulheres que não têm indicação para reposição, o tratamento dos sintomas da menopausa é localizado. Com o devido acompanhamento médico é possível ameninar as oscilações de humor, insônia e as ondas de calor com medicamentos, assim como melhorar a lubrificação vaginal com tratamento a laser. A osteoporose, por sua vez, pode ser combatida com dieta rica em vitamina D e suplementos de cálcio. Vale lembrar que alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida, seja na menopausa ou em qualquer outra fase da vida.

A Scope Ginecologia Mini Invasiva cuida da saúde integral da mulher em todas as fases da vida. 

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Diretora Técnica Responsável pela SCOPE Ginecologia Mini Invasiva:

Dra. Ivani Pires de Andrade Kehdi – CRM-SP 30293 / RQE 8614 e 8615

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